segunda-feira, 21 de março de 2011

Valorização do Concierge nas empresas

Valorização do Concierge nas empresas

ENCONTRAR E COMPRAR o cavalo utilizado pelo ator Kevin Costner no filme Dança com Lobos (1990). Conseguir uma limusine cor-de-rosa. Providenciar uma réplica da estátua do Cristo Redentor com seis metros de altura. Embora pareçam impossíveis, estas missões são comuns no dia-a-dia de um concierge, profissional cujo lema é estar sempre pronto para cumprir uma solicitação mirabolante. “É preciso ter paixão em servir e raciocínio rápido”, afirma Alessandro Cordeiro, chefe-concierge do Hotel Hilton de São Paulo. Ele coordena uma equipe de quatro pessoas que atende cerca de 40 solicitações por dia.
Não existem tarefas que não possam ser realizadas. Sempre há uma alternativa para satisfazer o cliente”, completa ele, que recentemente arrumou a tal limusine rosa e a réplica do Cristo Redentor para seus hóspedes. A novidade é que o serviço, antes restrito à hotelaria, está sendo adotado por outros setores.
Os profissionais da arte de atender são tão requisitados que já existem empresas especializadas no assunto. “Os pedidos vão desde a indicação de um campo de golfe em Londres até a entrega de um bolo de aniversário em Israel”. O concierge é peça-chave para o sucesso da satisfação do cliente.
O cavalo utilizado pelo ator Kevin Costner no filme Dança com Lobos (1990), foi comprado através de um concierge, que conseguiu contato com o dono do animal e conseguiu fazer a compra para seu cliente.
As empresas, entretanto, sabem que o concierge também serve como ferramenta de marketing. Algumas Construtoras utilizam a informação de que os condomínios terão um concierge para realizar algumas tarefas cotidianas dos moradores. “Esse tipo de serviço agrega valor ao projeto”, destaca Fábio Romano, diretor de uma grande incorporação em São Paulo.
Para o concierge não se tornar um simples balcão de informações, as empresas têm de adotar critérios rígidos para usar esse título em seus funcionários”. O concierge além de ter fluência em outro idioma, deve ter também conhecimento de regras básicas de etiqueta.

Por Dejanira Duarte

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